Wednesday, March 31, 2010

Business Model Innovation Matters

2 comments:

Kimon said...

Olá Roland,
Puxa, desde 2007 e nunca tinha visitado seu blog ... Legal ver que você vestiu mesmo a camisa da inovação =) ...
Excelente a apresentação e já que ela fala de cases de sucesso, queria dar minha contribuição. Corro o risco de ser mais que óbvio, falando do caso Apple, mas, coincidentemente, estava pensando nisso ainda esses dias:
- Qual a razão do sucesso da Apple ?
Qualquer meia busca no Google vai trazer a resposta (se é que alguém não sabe qual é), mas eu queria analisar a fundo do ponto de vista técnico.
Os caras estavam no ramo dos computadores. Faziam hardware e software de qualidade, mas, então, resolveram fazer um tocador de mídia. E não fizeram qualquer tocador, quebraram paradigmas, apesar de o produto ter sido muito criticado...
Em tempos de MB, fizeram versões com 5, 10 GB e com um design diferenciado... Desenvolveram aquele disco touch (que de quebra alavancou a Synaptics – que hoje é uma das mais, senão a mais, respeitada no que diz respeito a touch sensing).
Hoje, com uma visita ao Stand Center, vemos claramente que os caras fizeram um padrão (ao menos no que diz respeito ao design)... Todos os MP4 made in China são cópias dos iPod nano.
Passa o tempo e eles resolvem lançar um celular, mesmo sem know-how algum.
Não preciso dizer o que eles conseguiram ... Mas vou dizer mesmo assim... Eles criaram um equipamento tão versátil, que está arriscando até o mercado de vídeo-games portáteis como o PSP. Fora que criaram uma infinidade de conceitos e tecnologias (vide a tela sensível e o multi-toque).
Por fim, veio o iPad. Que já não era grande novidade, pois o conceito de tablet e e-reader já existia. Ele foi muito criticado, pois se esperavam mais inovações e a plataforma foi considerada fraca... Mas mesmo assim, ele não sai da mídia especializada, e, depois dele, todos começaram a correr para desenvolver seus iPad clones...

Desses três exemplos, tiramos algumas conclusões:
1. Inovar um produto ou processo, pode não ser o mais adequado. Às vezes, é necessário mudar totalmente de rumo. Falar é fácil ... O risco sobe em exponencial, à medida que você se afasta do seu know-how, mas para crescer é preciso achar um ponto ótimo (se é que ele existe);
2. As pessoas nem sempre sabem o que querem... Até você mostrar para elas;
3. PLATAFORMA ... Na eletrônica, isso é basicamente ter um hardware poderoso, estável e flexível, de modo a rodar softwares que estão em constante evolução... extrapolando para a administração, isso significa, simplesmente, os fundamentos do seu produto ou serviço. E isso engloba as ferramentas que você usa, a capacidade de criação das pessoas, a estabilidade da empresa e a competência dos gestores ... “A qualidade do produto é diretamente proporcional à qualidade das ferramentas e da capacidade de quem as usa...”
4. Sem hipocrisia, mesmo que a inovação não seja lá essas coisas, o marketing bem feito e a imagem da sua marca no mercado, faz o produto sair da prateleira sim, o que me leva a crer que o que importa para quem compra, não é o que você vende, mas o que ele acredita que está comprando. Não exagerar neste caso é de bom senso e evita que o produto afunde e leve a empresa com ele.

Desculpe pela eventual diarréia mental, mas acho que alguma coisa aí deve fazer sentido... Pelo menos para mim fez =) ...

Um grande abraço e sucesso...
Kimon.

Roland Pinsdorf said...

Valeu Kimon!

E vc? Muito trabalho? Trabalho que continue desenvolvendo seu lado cultural, técnico e/ou intelectual?
Já escutou esse podcast?

http://jovemnerd.ig.com.br/nerdcast/nerdcast-203-expresso-empreendedor/

Abs
@roland_pinsdorf