Sunday, October 24, 2010

The Future of Radio and Broadcasting (Gerd Leonhard, The Futures Agency)

O futuro do rádio em uma visão pragmática do broadcasting.

Change and Innovation in the New Mobile Economy

Check out this SlideShare Presentation from Rudy De Waele:

Sebraetec: R$ 122,5 milhões para inovação




Sebraetec: R$ 122,5 milhões para inovação
Por Diego Remus em 22 de outubro de 2010

Nos negócios, especialmente no que se refere a financiamentos e investimentos, o timing é importantíssimo. Para certas coisas, sempre é hora. Para outras, há um prazo, e não existe o quase (ou você conseguiu no prazo, ou não conseguiu. No projeto colaborativo que propusemos para startups participarem do edital da Finep, não conseguimos vencer o prazo.

Para que isso não se repita, já aviso agora para que todos fiquem alerta. O Serviço Nacional de Apoio ao Empreendedorismo (Sebrae) lançou o Programa Sebraetec: um conjunto de editais que serão lançados a partir de janeiro de 2011. As propostas contemplam R$ 122,5 milhões não reembolsáveis para investir em 810 projetos de empresas de pequeno porte, em inovação incremental ou de ruptura.
Modalidades previstas:

Inovação: Interessante a contemplação de inovação de encadeamento empresarial – para quando os fornecedores de uma grande empresa precisam inovar devido a demandas do cliente. Para esta modalidade chamada Sebraetec Inovação (que inclui ainda projetos de eco-inovação), os projetos podem ser de até R$ 90 mil e um ano de duração;
Inova: Empresas que fizerem inovação de ruptura poderão contar com até R$ 600 mil durante dois anos, dentro da modalidade Sebraetec Inova. A outra modalidade iniciará em 2012, destinada a projetos de Indicação Geográfica, focados em ações coletivas com grupos de produtores ou de empresários. O prazo de implantação do projeto será de até 24 meses e o apoio poderá chegar a R$ 200 mil.
Para participar dos editais, o empresário deve fazer uma proposta de projeto, podendo ter o apoio técnico de um provedor de solução de inovação e tecnologia – tais como universidades, institutos de pesquisa e instituições de inovação e tecnologia – que poderá desenvolver o projeto para a empresa. Dependendo das regras do edital, o recurso poderá ser destinado diretamente ao provedor, por meio de um convênio, ou à micro e pequena empresa beneficiada por intermédio de um contrato tripartite (Sebrae, empresa e instituição provedora de solução). Em ambos os casos, a pequena empresa escolhe quem será a entidade que vai desenvolver seu projeto.

Thursday, October 21, 2010

Economist "Did you know?"

Esse é somente um dos muitos vídeos disponíveis no youtube relacionados a
"Did you know?". Esse da Economist é muito bom e faz refletir...

Monday, October 18, 2010

Twitter no trabalho: como evitar problemas desnecessários

Twitter no trabalho: como evitar problemas desnecessários

Publicada em: Outubro/2010


Por Daniela do Lago - coach executiva

Com a massificação das tecnologias de comunicação e informação, a linha divisória entre a vida profissional e a vida pessoal já não é mais muito clara.

Nesse contexto as redes sociais se configuram como a mais nova "dor de cabeça" do mundo corporativo. O Twitter, por exemplo, o novo "queridinho virtual", ao mesmo tempo em que se configura como eficaz ferramenta de comunicação empresarial, pode ser um grande foco de distração para os funcionários. O segredo para o bom uso é adotar uma postura adequada aos padrões da empresa e, assim, evitar problemas profissionais.

1 O Twitter é ambiente público
O Twitter é uma ferramenta veloz e tem largo alcance. Por isso, pense bem antes de postar uma mensagem. O que se "twitta" ganha grande visibilidade e a repercussão é sempre amplificada. Estamos expostos, tanto para admiração como para críticas: lembre-se disso.

2 Opiniões fortes sobre assuntos polêmicos
No Twitter, são naturais as discussões de idéias. É sempre bom, no entanto, tomar cuidado com comentários sobre temas polêmicos – como religião, política e opções sexuais. Cada ser humano tem seus valores e uma opinião extremada pode ferir os valores de alguém. Cuidado com as animosidades desnecessárias.

3 Cuidado para não ser mal interpretado
Evite muitas abreviações. Apesar de permitir apenas 140 toques, não é necessário espremer tudo em uma mensagem. Sempre considere o que os demais irão entender. Escrever para si não funciona e pode gerar muitos conflitos. Evite ser mal interpretado.

4 Cuidado com os desabafos
O Twitter pode ser usado como um canal pelo qual os profissionais desabafam de modo informal sobre acontecimentos da empresa. Um desabafo pode ser mal interpretado por um colega e, no futuro, ser usado contra aquele que desabafou.

5 Pense bem antes de escrever informações da empresa
Fique atento - às vezes uma informação simples para você, pode causar sérios prejuízos à empresa.

A executiva de uma grande indústria de beleza me confidenciou um caso interessante: ela possui Twitter e "segue" vários profissionais de empresas concorrentes. Certa vez, um comentário de uma dessas pessoas lhe chamou a atenção. De acordo com ela, a concorrente afirmava estar, naquele momento, em um órgão do governo para conseguir autorização de venda de um novo produto. Sabendo disso, a executiva agilizou o processo interno de sua empresa e antecipou o lançamento de um produto similar antes que a concorrência obtivesse tal licença. Sem essa informação, talvez isso não ocorresse.

6 Foque em informações gerais
Evite escrever informações precisas sobre o que se está fazendo, mesmo que seja essa a proposta inicial do Twitter. Dependendo da profissão, isso pode gerar problemas. Profissionais que trabalham em casa, por exemplo, perdem a credibilidade se disserem que dormiram até mais tarde ou foram passear.

7 Não ligue para seus críticos
Estamos expostos no Twitter, tanto para admiração, quanto para críticas. Os críticos fazem parte da vida, algo que todos temos de encarar. A única maneira de se evitar críticas é vivendo uma vida isolada – o que, definitivamente não ocorre ao se usar o Twitter. Lembre-se, o comentário que seus seguidores adoram pode irritar outras pessoas e, por mais que tentemos evitar, sempre haverá alguém para nos criticar.

Daniela do Lago é coach executiva, palestrante, colunista fixa do UOL Empregos e da Rádio Transamérica para assuntos de Comportamento no Trabalho. Acessem www.danieladolago.com.br e sigam no twitter: @daniela_lago

Saturday, October 16, 2010

Alguns pitacos sobre Liderança




Recentemente fui questionado para um trabalho de pós-graduação sobre o que eu pensava,
de maneira geral, sobre 3 perguntas:

1. Lidera-se de forma igual ou diferente?

SIM. A principal função do líder é servir e isso tem que ser feito/adaptado conforme
o perfil de cada liderado. Já ouviu falar das pessoas X e Y? É apenas um dos fatores
de adaptação. Tem pessoas que gostam de receber:

- desafios grandes e complexos
- outras mini-desafios (por exemplo diariamente) para não perder o foco e ter uma sensação de realização
mais frequente (mesmo que em doses menores)
- outras um pouco de proteção
- outras respeito
- outras reconhecimento
- e muitas outras um pouco de cada.

Já ouviu falar da pirâmide de Maslow? Pois é, depende do nível que cada um está nessa pirâmide,
inclusive o próprio líder!

O líder deve inspirar o liderado, deve ser um exemplo a ser seguido. Aliás, o líder também precisa
ser liderado, se inspirar em outro líder dentro ou fora da organização. Engana-se quem pensa que um
grande líder não tem suas dúvidas, angustias, indecisão, pontos fracos etc. São seres humanos como
nós, com algumas competências muito interessantes, porém também tem seus pontos a melhorar.
A velha máxima continua mais verdadeira do que nunca: "Ninguém é perfeito!". Por esse motivo que
estar aberto a feedback e dar feedback constante é muito importante. A preocupação em se aperfeiçoar
e poder ajudar os liderados também é uma característica do líder.

Se a teoria de liderença não for essa então eu sou um discidente... :-)

2. Se diferente, o que determina a forma de liderar?

Bom , acho que acabei respondendo acima.

Uma coisa que determina também é o que o liderado espera, suas expectativas, etc.
Se uma pessoa está trabalhando em uma obra, longe da família e quer ir embora vc vai ter problemas.
Se uma pessoa foi "queimada" por outro departamento e quer reconhecimento do seu verdadeiro valor
mostrando serviço, vai ser mais fácil.

Já se uma pessoa estiver somente esperando 2 anos para se aposentar e sempre fez o serviço daquela maneira,
vc tbém vai ter problemas.

3. Qual o maior desafio do líder?

Acho que o maior desafio é alcançar os resultados desejados gerando uma relação mútua de confiança,
admiração, realização e trabalho em equipe. O liderado tem que ter total liberdade para conversar com o
líder sobre futuro, carreira, comportamento, aspirações, pontos que pode melhorar, etc. Como se o líder
fosse um coach ou um mentor, independentemente se a opinião do líder é de que talvez o liderado tenha
que procurar um outro rumo para atingir seu objetivo de vida (ex.: ser PMP, mudar de departamento, ir para a área
comercial, fazer faculdade de engenharia, fazer MBA de gestão, fazer MBA de projetos, fazer pós na área técnica, aprender
outro idioma, etc). O líder tem que ser uma espécie de porto seguro, que entenda suas fraquezas, ajude
a vc superar os obstáculos, te indique um caminho, que proteja o grupo nas dificuldades (nós erramos) e
utilize os momentos de vitória para agradecer o apoio publicamente. Se o agradecimento vier também por uma
divulgação no jornal interno da empresa, o nome do líder nem precisa ser citado, bastando somente os seus liderados, afinal
de contas todos já sabem quem está por trás de tudo e formou a equipe vencedora.

Alguns pitacos sobre Liderança

Recentemente fui questionado para um trabalho de pós-graduação sobre o que eu pensava,
de maneira geral, sobre 3 perguntas:
 
1. Lidera-se de forma igual ou diferente?
 
SIM. A principal função do líder é servir e isso tem que ser feito/adaptado conforme
o perfil de cada liderado. Já ouviu falar das pessoas X e Y? É apenas um dos fatores
de adaptação. Tem pessoas que gostam de receber:
 
- desafios grandes e complexos
- outras mini-desafios (por exemplo diariamente) para não perder o foco e ter uma sensação de realização
mais frequente (mesmo que em doses menores)
- outras um pouco de proteção
- outras respeito
- outras reconhecimento
- e muitas outras um pouco de cada.
Já ouviu falar da pirâmide de Maslow? Pois é, depende do nível que cada um está nessa pirâmide,
inclusive o próprio líder!
 
O líder deve inspirar o liderado, deve ser um exemplo a ser seguido. Aliás, o líder também precisa
ser liderado, se inspirar em outro líder dentro ou fora da organização. Engana-se quem pensa que um
grande líder não tem suas dúvidas, angustias, indecisão, pontos fracos etc. São seres humanos como
nós, com algumas competências muito interessantes, porém também tem seus pontos a melhorar.
A velha máxima continua mais verdadeira do que nunca: "Ninguém é perfeito!". Por esse motivo que
estar aberto a feedback e dar feedback constante é muito importante. A preocupação em se aperfeiçoar
e poder ajudar os liderados também é uma característica do líder.

Se a teoria de liderença não for essa então eu sou um discidente... :-)
 
2. Se diferente, o que determina a forma de liderar?
 
Bom , acho que acabei respondendo acima.

Uma coisa que determina também é o que o liderado espera, suas expectativas, etc.
Se uma pessoa está trabalhando em uma obra, longe da família e quer ir embora vc vai ter problemas.
Se uma pessoa foi "queimada" por outro departamento e quer reconhecimento do seu verdadeiro valor
mostrando serviço, vai ser mais fácil.
 
Já se uma pessoa estiver somente esperando 2 anos para se aposentar e sempre fez o serviço daquela maneira,
vc tbém vai ter problemas.
 
3. Qual o maior desafio do líder?
 
Acho que o maior desafio é alcançar os resultados desejados gerando uma relação mútua de confiança,
admiração, realização e trabalho em equipe. O liderado tem que ter total liberdade para conversar com o
líder sobre futuro, carreira, comportamento, aspirações, pontos que pode melhorar, etc. Como se o líder
fosse um coach ou um mentor, independentemente se a opinião do líder é de que talvez o liderado tenha
que procurar um outro rumo para atingir seu objetivo de vida (ex.: ser PMP, mudar de departamento, ir para a área
comercial, fazer faculdade de engenharia, fazer MBA de gestão, fazer MBA de projetos, fazer pós na área técnica, aprender
outro idioma, etc). O líder tem que ser uma espécie de porto seguro, que entenda suas fraquezas, ajude
 a vc superar os obstáculos, te indique um caminho, que proteja o grupo nas dificuldades (nós erramos) e
utilize os momentos de vitória para agradecer o apoio publicamente. Se o agradecimento vier também por uma
divulgação no jornal interno da empresa, o nome do líder nem precisa ser citado, bastando somente os seus liderados, afinal
de contas todos já sabem quem está por trás de tudo e formou a equipe vencedora.
 

Thursday, October 7, 2010

A Criatividade

"A criatividade é experiência de solidão na medida em que mergulha nas raízes profundas

do homem e na sua essência singular, para a partir destas emergir à consciência como um

querer mostrar, um querer dizer, um querer ser."

– Manuela Toscano in "A Criatividade no Gesto Musical" –

Friday, September 17, 2010

Como ser respeitado pela nova equipe?


Como ser respeitado pela nova equipe?

Gilberto Guimarães responde

15/09/2010

Fui contratado recentemente com um ótimo salário e para fazer um trabalho que considero desafiador e gratificante. O problema é que estou sendo hostilizado pelos colegas desta nova empresa, porque cheguei para substituir um executivo muito querido por eles e que foi demitido. Ninguém facilita as informações para mim e nem parece disposto a dar uma chance para que eu mostre o meu trabalho. Como posso mudar esta situação?

Diretor de marketing, 33 anos

Resposta:

A situação é muito comum. Quem nunca passou pela experiência de ser ignorado ou até mesmo rejeitado por uma nova turma? É o "espírito de matilha", que defende o seu território impedindo outros cães ou seres humanos de entrar nele.

No mundo profissional não é diferente. Um novo executivo, recém-contratado para liderar um grupo, é inicialmente rejeitado, antes mesmo de poder mostrar seu valor. Temos tendência a evitar o desconhecido. Para os dois lados, a situação é ameaçadora. Para o grupo que está estabelecido e organizado este novo membro quer mudar tudo. Para o recém-chegado, nada mais ameaçador do que ser colocado no meio de uma nova turma que se conhece e que já estabeleceu suas regras.

Alguns acham que o tempo vai resolver tudo. Não acredite nisso. Você precisa tomar a iniciativa, cativar as pessoas, se integrar no grupo e conquistar seu espaço. Não espere por eles. Relacionamento é um caminho de duas vias. Você precisa aceitar antes o grupo como ele é para poder ser aceito depois. É mais fácil trazer sua velha turma do que moldar uma nova do seu jeito. É sempre mais fácil nos livrarmos daquilo ou daquelas pessoas que nos incomodam. O problema é que normalmente quem nos incomoda são as pessoas diferentes de nós.

Uma grande equipe não se faz com amigos iguais que se amam, mas com pessoas diferentes que se complementam. Bons líderes não arrastam velhas equipes, mas montam novas e formam talentos. Bons líderes conseguem ser respeitados, convencem e influenciam seus subordinados. É a "síndrome do macho alfa". Os líderes têm comportamento de líderes, seja na selva, seja no escritório. Nas espécies que vivem em grupo, o macho alfa é aquele que assume a liderança.

Segundo Kate Ludeman e Eddie Erlandson, de Harvard, autores do livro "The Alpha Male Syndrome", 70% dos líderes empresariais têm esse comportamento. "O macho alfa é muito determinado em atingir resultados e obter sucesso, mas também é muito impaciente e tende a ser agressivo".

Corajosos e confiantes, são movidos por ideias audaciosas e objetivos ambiciosos, inspiram admiração e temor, e sua habilidade de liderança é aceita pelos outros. Por outro lado, possuem comportamentos negativos que acabam criando problemas organizacionais e até verdadeiros desastres pessoais.

Alguns líderes disfuncionais podem criar resistência, ressentimento e vingança. Eles podem intimidar as pessoas até as lágrimas e, em seguida, sentem pena de si mesmos por terem de lidar com esses incompetentes. As pessoas admiram sua competência, mas odeiam ter de se reportar ou trabalhar com eles.

Em geral, costuma-se formar um triângulo: vilão, vítima e herói. Cada um reforça o comportamento dos outros dois: vilões culpam os outros, vítimas se queixam, heróis tentam manter a harmonia. Cada um age na busca de seus próprios objetivos pessoais intrínsecos: vilões para obter poder, vítimas para obter simpatia, heróis para obter reconhecimento. Cada um dos três papéis perpetua o triângulo: vilões gostam de se sentir no controle, as vítimas precisam se sentir feridas, os heróis precisam ser amados para se sentirem honrados.

A ruptura deste círculo vicioso só é conseguida pela substituição do comportamento disfuncional do líder por novos e saudáveis hábitos. Quando a mudança ocorre, todos os demais no triângulo se ajustam automaticamente. O principal é nunca agir na defensiva. Quem age como vítima não cria soluções.

Gilberto Guimarães é diretor do MBA em liderança e gestão de pessoas da Business School São Paulo e presidente da multinacional francesa BPI no Brasil

Esta coluna se propõe a responder questões relativas à carreira e a situações vividas no mundo corporativo. Ela reflete a opinião dos consultores e não do Valor Econômico. O jornal não se responsabiliza e nem pode ser responsabilizado pelas informações acima ou por prejuízos de qualquer natureza em decorrência do uso dessas informações. As perguntas devem ser enviadas para:

E-mail diva.executivo@valor.com.br
--
Abs
Roland
+11-8917-9982

@roland_pinsdorf

Monday, September 13, 2010

Negociar é pensar em três dimensões

Negociar é pensar em três dimensões

James Sebenius, expert em negociação, alerta para o fato de que muitos negociadores se preparam apenas parcialmente para fechar um acordo de modo satisfatório. Confira!

Se você faz parte da maioria de negociadores que se prepara apenas para a fase tática da negociação, seguindo as técnicas tradicionais de "ganha-ganha" ou "ganha-perde", saiba que sua estratégia é manca. "Unidimensional", como denominam James Sebenius e David Lax. No livro Negociação 3-D: ferramentas poderosas para modificar o jogo nas suas negociações (ed. Bookman), eles alertam: "Se você não vir as três dimensões da negociação, pode acabar como um negociador 1-D em um mundo 3-D. Pode nunca encontrar as respostas corretas para os seus problemas de negociação mais importantes". Negociadores unidimensionais entendem a negociação somente como aquele momento cara a cara, em que cada parte está sentada em um lado da mesa de reuniões. Essa dimensão é a tática. Ao nos alertar para duas outras dimensões da negociação, Sebenius e Lax, sócios na consultoria The 3-D NegotiationTM Group, contribuem para que resultados superiores sejam alcançados. Tais dimensões são o design (projeto) e a estruturação do acordo.

Mas qual o problema da dimensão tática? Nenhum, em tese. Ela apenas não deve ser considerada isoladamente, um equívoco que ocorre com muita frequência, segundo afirma Sebenius, professor da Harvard Business School. Não raro, a abordagem unidimensional:

• Leva à perda de dinheiro.
• É inadequada a negociações difíceis nas quais a outra parte parece ter mais poder.
• Não serve aos desafios comuns dos acordos, tais como a existência de mais de duas partes e as mudanças na programação.
• Leva a acordos não-ótimos.
• Cria impasses e conflitos desnecessários.

A abordagem 3-D, que será apresentada por Sebenius no dia 29 de setembro no Fórum HSM de Negociação, contribui para que o negociador saiba para onde olhar e o que procurar, além de identificar acordos excelentes e estratégias adequadas para concretizá-los. Essa é a ideia do modelo que surgiu da experiência própria de Sebenius e Lax como negociadores e como consultores em diversas partes do mundo.

A segunda dimensão: design

A segunda dimensão diz respeito a diagnosticar o valor –econômico ou não– latente em uma situação e a projetar acordos que liberem esse valor para as partes interessadas. O design se desenrola tanto antes da mesa de negociação quanto no decorrer das conversações. "Quando uma proposta não oferece valor suficiente para todas as partes, os projetistas do acordo devem voltar para a prancheta e exercitar criatividade, inventividade e pensamentos novos", dizem os autores em artigo publicado pelo site The Manager.
Para descortinar fontes de valor que estejam ocultas por um projeto ruim de acordo, os designers de ambas as partes podem questionar, por exemplo, se o acordo diz respeito somente a preços; se outro tipo de troca entre as partes faria sentido; se algo que esteja sendo considerado no todo pode ser separado em frações, de modo que cada parte receba o máximo valor; se o acordo pode ser dividido em várias etapas, com provisão para compartilhar riscos e se o contrato pode ser diferente do usual, satisfazendo necessidades econômicas e egoicas.

A terceira dimensão: estruturação

"Antes de se preocupar tanto com a tática, o arquiteto da estrutura 3-D trabalha duro para otimizar [três] elementos dentro dos quais a negociação interpessoal acontecerá", dizem os autores de Negociação 3-D. A dimensão da estruturação, assim, pressupõe definir apropriadamente:

• Escopo: considera o que será negociado, quem são as partes envolvidas ou potencialmente envolvidas, que relação têm umas com as outras, que interesses têm sobre o resultado da negociação e quais são suas alternativas ao acordo.
• Sequência: define se as negociações serão feitas a portas fechadas ou não, com todas as partes presentes desde o início ou não.
• Processo: contempla os procedimentos e sistemas de negociação, o papel de terceiros e o modo de alterar o próprio processo, com base na cultura e nos traços psicológicos das partes implicadas.
"Se você não gostar do modo como a mesa de negociação está definida, não foque apenas as barreiras táticas ou de design do acordo. Em vez disso, reestruture a mesa atacando o escopo e a sequência de sua negociação", aconselha Sebenius. Combinada à tática correta, uma estruturação ótima pode levar a resultados notáveis.

Referências bibliográficas

LAGACE, M. "Negotiating in Three Dimensions". HBS Working Knowledge. 2 out. 2006. Disponível online. Acesso em 16 jun. 2010.
SEBENIUS, J. "Do a 3-audit of barriers to agreement" in Negotiation, fev. 2006. Harvard Business School Publishing. Disponível online. Acesso em 16 jun. 2010.
SEBENNIUS, J. e LAX, D. 3D Negotiation: Powerful Tools to Change the Game in Your Most Important Deals Boston: Harvard Business School Press, 2006.

Por Alexandra Delfino de Sousa, administradora de empresas e diretora da Palavra-Mestra
HSM Online
13/09/2010

--
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+11-8917-9982

@roland_pinsdorf

Monday, February 8, 2010

Vamos tomar um cafezinho?

Fonte: 07/02/2010 Blog Room4d
 
Uma das melhores ferramentas gerenciais no seu leque de opções pode ser uma xícara de café. A simples iniciativa de convidar alguém para um café lhe dá uma oportunidade de sentar com esta pessoa, ouví-la e aprender. Entre outras coisas, este tipo de bate-papo pode ser uma motivação poderosa para o funcionário.  Ela também pode prevenir situações de conflito e agressividade. No final das contas, compartilhar um simples momento num café lhe dá uma chance única de acessar importantes informações sobre você mesmo, seu funcionário, sua empresa e até sobre seus concorrentes.

Tomando Um Café com seus Funcionários

Você tem reuniões regulares com cada um dos seus funcionários-chave (seus subordinados diretos)? Essas reuniões semanais são interrompidas frequentemente porque ambos são super ocupados e alguém sempre tem um "incêndio" que precisa de um dos dois para apagá-lo? Você já sentiu que poderia fazer mais se contasse apenas com uma meia hora sem interrupções? Saia já de sua sala e leve a outra pessoa para tomar fora um cafezinho!

Numa empresa em que trabalhei havia uma cafeteria na loja de material de construção ao lado e outra num hipermercado em frente. Outra opção era o shopping próximo. Um gerente que conheci, entretanto, gostava mesmo era de se esgueirar no refeitorio da própria empresa. Ele "comprava" um café para a pessoa com a qual se encontrava, sentavam-se numa das mesas disponíveis e conversavam. Sem telefones, sem celulares e sem blackberries.

Café Nem Sempre É Café

"Tomar um café juntos" não envolve necessariamente café. Se você, ou a pessoa com a qual você etá se encontrando, não curte um cafezinho, ou apenas quer dar um tempo à tanta cafeína, existe um monte de opções. Chá e chocolate são um par de outras alternativas que me vem à mente (inclusive, em vários países, o chá pode ser a alternativa preferida). Entretanto, a questão não tem que parar por aí. O ponto principal é se afastar das distrações por um curto período de tempo, portanto a bebida em si  não é crucial. Uma água engarrafada pode se encaixar. Hidrotônicos, sucos de frutas e refrigerantes são todos bem-vindos. Tenha em conta que precisa ser algo relativamente barato, que possa ser servido rapidamente e com o qual você possa se demorar enquanto conversa.

Ouça. Realmente Ouça.

Lembre-se que a razão pela qual você está tendo este bate-papo na cafeteria – ao invés da sua sala – é para aprender algo com a outra pessoa. Pode ser que você queira que ela repasse todo o problemático relatório sem interrupções. Pode ser que você queira ouvir suas idéias sobre o novo produto ou sobre como corrigir o antigo. E por aí vai… Mas não se esqueça que, tão importante quanto checar a temperatura do café, é checar a da pessoas que está com você, descobrindo se está estressada e o porquê. O principal ponto nisso tudo é que você precisa manter a boca fechada e os ouvidos bem abertos.

É claro que ouvir é muito mais do que apenas deixar a outra pessoa falar. Você tem que focar sua inteira atenção naquilo que o outro está dizendo. Lembre-se que você saiu da empresa para se afastar das distrações que lá existem, portanto não se distraia aqui permitindo sua mente perambular a esmo. Escutar ativamente significa também ocasionalmente repetir de volta uma afirmação dela para mostrar que você está ouvindo e para encorajá-la a continuar falando. Os japoneses tem até mesmo uma palavra para isso: aizuchi.

Em Suma

  • Um intervalo para um café lhe dá chance de se afastar de distrações e interrupções.
  • Café, chá, refrigerente ou água: a bebida não importa.
  • Pegue uma bebida que seja barata e rápida, mas com a qual você possa se demorar.
  • Celulares e blackberries devem ser desligados ou, ao menos, ignorados.
  • Escute ativamente a outra pessoa. Este é o objetivo desta rápida escapada.

E você, quer tomar um café e saber sobre os beneficios do Coaching Executivo na sua carreira ou na organização em que trabalha?

Conte comigo,

Pablo Aversa (pablo.aversa@room4d.com.br)